Sunday, February 26, 2006

Os Relacionamentos e o Carnaval

Não tome nada como absoluto, isso que eu vou escrever aqui também entra nessa esfera do relativo, ou seja, depende muito de cada caso, depende muito do casal. Eu nunca gostei de ir a bailes de carnaval quando tinha algum compromisso com alguém. Por que eu não consigo me conter e acabo atacando alguma mulher na frente da minha companhia de baile? Não, não é nada disso.

Não gosto pela natureza da festa. Eu acho que exigir certos comportamentos nos bailes de carnaval é querer demais, é esperar demais. Uma festa lasciva, com um espírito bacante, que reúne homens e mulheres com pouca roupa e com muita bebida - quando não têm outras coisas junto nesse coquetel - na cabeça, não pode dar um resultado muito bom.

Eu fui a vários bailes de carnaval, não sou marinheiro de primeira viagem. Com alguma sorte você vai e não ocorre nada, não existe nada matemático dizendo que vai ou tem que acontecer alguma coisa, mas o que eu quero dizer é que quem vai tem que assumir o risco de que possa acontecer. No meu caso não me agrada assumir esse risco.

Por isso, para mim, carnaval. de comprometido é em casa, pela televisão, na certeza de que não haverá rolo, nem brigas com gente alcoolizada. Quem vai a uma festa, vai para se divertir e não para participar de cenas de pugilato, ou para ficar o tempo todo atento ao que possa acontecer.

Thursday, February 16, 2006

Baixando o cacete!

O pessoal não fica nem vermelho, e as desculpas são as esfarrapadas de sempre. Essa invasão ocidental ao oriente, com o sarcástico nome de que estão levando a "democracia" é a repetição da escravidão que os "evoluídos" sempre impuseram às sub-raças da espécie humana. A repetição do periodo colonial, se antes se batia de bengala, ou se batia de chicote, agora é com o cacetete que come solto. O interesse descarado e que não dá para esconder é o petróleo, e o pau corre solto. Essas desculpas, esses comunicados oficiais são puro cinismo, a verdade é que a orientação vem de cima: que o cacetete como solto no lombo dos fiéis.

Ficamos ouvindo essa ladainha de justificativas, de motivos fabricados, tudo mentiras, tolices, sabemos muito bem quais são os verdadeiros motivos, as verdadeiras justificativas. O dinheiro manda, os interesses mandam. Terrorismo? Ameaças? Qual foi o efeito dessa intervenção? Ela só aumentou o risco mundial do terrorismo. Quantos já morreram, quantos já foram sacrificados, quantos deram suas vidas depois dessa intervenção idiota e sem sentido? Mas a cambada de mentirosos que manda nesse mundo segue mentindo para o mundo todo com o maior descaramento, como se todos fossemos palhaços, néscios e bobos.

Atrevidos! Que ainda falam em nome de Deus, de uma justiça Divina, estes, que o futuro só lhes reserva um destino: o inferno!

Friday, February 10, 2006

"Vergonha" - Eu assisto BBB....

Eu habito, moro, resido, socializo, e isso significa que não sou uma ilha. É estranho o modo como eu começo este artigo, desta forma, com um sentimento de culpa, se desculpando pela falta de convicção na própria fraqueza, ou pela não aceitação dessa fraqueza, bem humana. Por quê? Serei menos humano do que os outros humanos?

Eu hesito, como confessei no primeiro parágrafo, mas admito: sou um dos descerebrados que estão acompanhando essa edição do Big Brother Brasil. Pronto! Coloquei o podre para fora, confessei o crime. Já assisti a alguns, resisti a outros, na convicção de que o programa não acrescentaria nada - como não acrescenta! -, que seria só a satisfação do impulso voyer que vive dentro de nós - como de fato é!

Você poderá se perguntar: se o cara se cobra tanto, se fica com tantos "complexos de culpa" assistindo ao programa, então por que assiste? Tem razão, mas é total falta de opção, tanto no que se refere à outras programações inteligentes - tem isso na tv? -, quanto falta de recurso para bons programas - que existem mas, no caso, eu não tenho recursos para eles.

Está bem! Vou tentar não discutir detalhes do programa aqui...