Testando a paciência do consumidor

É impossível que em pleno século XXI ainda estejamos à mercê de interrupções no fornecimento de energia elétrica - sem um aviso prévio ao consumidor - para manutenção na rede. Sei que sempre haverá o imprevisto, o caso fortuito, o acidente, mas nos casos previsíveis entendo que os cortes sem aviso são um grave desrespeito aos consumidores.

Não sabem, por acaso, os administradores de uma empresa como a Companhia Estadual de Energia Elétrica aqui do Rio Grande do Sul que todos os sistemas informatizados estão sujeitos à danos e prejuízos quando isso ocorre? Eu sou morador do Parque Santa Fé em Porto Alegre/RS e já tive um número sem conta de aparelhos danificados por culpa da concessionário local de energia elétrica.

Use um "nobreak", dirão alguns, para estes direi que a luz no bairro é de tão baixa qualidade que o aparelho não conseguia estabilizar, ficava o tempo todo ligando e desligando vitimado pela constante flutuação no fornecimento. Ainda que não fosse assim, estar sujeito a constantes e não explicados - ou previamente avisados - cortes no fornecimento não me parece ser um medida respeitosa com o consumidor.

Não é atribuíndo culpa ao consumidor que o fornecedor se eximirá do seu compromisso com um fornecimento de qualidade. Afinal de contas, esse é um serviço pago, e regiamente pago.

Tempus fugit

Volto ao 1-0-0 depois de seis meses, quando já estamos navegando em águas de um ano novo. Escrevo em muitos e variados lugares, e acabo por esquecer de um canto ou outro. Bobagem de quem insiste em escrever sem um método, sem uma lógica.

Culpo o tempo, mas não é culpa do tempo nem de ninguém ou, melhor dizendo, é só "mea culpa", minha máxima culpa. Não escuto conselhos, nem sigo a lógica, continuo escrevendo em mil lugares, em mil blogs espalhados por essa vasta rede. Resolvi agrupar parte daquilo que escrevo, ou a parte que consegui encontrar. Não sei dizer o quanto consegui encontrar, imagino que um número próximo de 50% do volume total.

Isso deu mais de 1800 posts, os quais agrupei no http://domrs.com.br/blog/. Confira se você tiver um tempo, pode consultar lá pelo tipo de assunto (política, humor, comportamento, poesia, etc) que mais lhe interessar. Pode ser que você ache alguma coisa interessante nesse meu modo maluco de escrever.

Ah! E um feliz ano novo para todos!

Fobias

O termo não é bem este: nomofobia, um neologismo formado por no-mobile + fobia, ou fobia de ficar sem um celular à disposição; no caso seria melhor usar oftalmofobia - medo de estar sendo vigiado, ou escopofobia - medo de estar sendo olhado (vigiado).

Dizem que "quem não deve, não teme" e. mesmo considerando que todos têm direito a ter a sua privacidade preservado, uma preocução extremada nesse sentido p0de encobrir condutas não muito recomendadas.

Esse é o quadro que tenho vislumbrado no país nos dias de hoje. Vejo muita gente seriametne preocupada em estar sendo vigiada, monitorada, espionada. O estranho dessa atitude é que ela vem acompanhada de uma série de "descobertas" obtidas com esse tipo de monitoramento.

Nunca se prendeu tanta gente envolvida em corrupção como atualmente e. sempre que a bomba comieça a estourar no lado dos poderosos, esse tipo de reação é esperada. Começa-se a falar que a polícia (leia-se federal) tem "poder demais".

Isso me faz lembrar um ensinamento do meu pai: "quanto mais corrupta é uma sociedade, mais ineficiente é a sua polícia, porque ninguém cria algo que pode acabar com o criador". É o nosso caso.

Download Day!

Cruzes II - Revisto e ampliado!

Não bastasse escrever pouco e mal, perdi a senha do blog! Pior! Perdi o username! Perdi o email com o qual fiz a inscrição no Blogger! O que mais? Pode-se perder mais do que isso? Eu ia na página para o login e havia o célebre link dos esquecidos: "clique aqui se você esqueceu a sua senha".

Qual o seu nome de usuário? Nào sei. Qual o nome do blog? Ah! Isso eu sei! Preenchi. A resposta: um email com os dados da seua conta foram encaminhados para o seu email de inscri,cão. E se eu não souber qual é o email de inscrição? Top, top, top... Tioma um fosfato para lembrar. Tomei e lembrei...

Cruzes!

Eu sei, digo isso em todos os blogs que escrevo: estou sendo pouco assíduo. Gostaria de dizer que o pouco que apareço vale a pena, ou seja, que os meus escritos valem o tempo de espera. Qual nada! É muita espera por nada. Isso aqui é igual ao pib de brasileiro, demorado e mixuruca.

As notícias também não andam muito alvissareiras - palavra bonita para denominar uma situação feia -, nem para o meu lado, nem para o lado do país. Como diz o meu irmão mais velho, "vou indo daquele jeito, morrendo e dando tapa nas velas". O país já é diferente, apesar de toda a roubalheira, e com o pesar de uma administração inexistente, não morre, e ainda bem que é imortal.

Se é verdade que Deus é brasileiro, dizem que já deu entrada no requerimento do Green Card. Não que lá nos Eua as coisas andem muito melhores. Mas sempre tem a vantagem de se morar num primeiro mundo mau administrado, diferente de viver numa nau sem rumo do segundo-mundo sendo capitaneada por um torneiro-mecânico - cruzes!

Papo legal

Hoje estava discutindo filosofia de segurança pública com o Policial Militar que (creiam-me) encontrei fazendo o policiamento preventivo na rua. O meu espanto é justificável, encontrar um policial militar na minha rua é evento extraordinário, coisa que vale para praticamente toda a cidade - em alguns bairros mais ricos eles são mais freqüentes!

Há muito que o policiamento dito preventivo - que evita a ocorrência do delito - deixou de existir. Polícia virou bombeiro, só aparece para apagar o incêndio, ou quando o crime já aconteceu. Até inventaram um documento chamado "termo circunstânciado", na prática o registro da ocorrência, que deveria ser feito pela Polícia Civil, mas que foi "inventado" para ser lavrado pelos PMs, já que hoje eles não tem outra função.

Qual a finalidade de uma polícia dita preventiva que só chega depois que já ocorreu o delito? Se algum entendido no assunto souber, responda.